segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Modelo


Quando nos tornamos uma referência!

Significado de Modelo
s.m. Aquilo que serve de objeto de imitação. / Pessoa ou qualquer objeto na reprodução do qual trabalham os artistas. (Fonte: Dicionário Aurélio)

A  melhor forma de educar é sendo o exemplo.
As crianças de hoje são os adultos de amanhã.
         Todo mundo sabe que as crianças imitam o que o que elas vêem, conseqüentemente todos que estão envolta delas servem como modelos de comportamento e valores.
         Quem convive com criança sabe disso, vira e mexe eles fazem uma coisa igualzinho a que nós fazemos ou reagem como nós reagiríamos.
         Na minha opinião quanto mais verdadeira e autentica você suas atitudes for com seu enteado melhor exemplo de conduta você será. Não dá pra falar uma coisa e fazer outra, temos ter ser coerentes.
         Eu sou “A” boa samaritana, sempre ajudo pessoas na rua e a Isa já me viu fazendo isso várias vezes. Ela acha engraçado eu para e falar com alguém que eu nunca vi na vida, só ara ajudar. Outro dia estávamos passeando com nosso cachorro quando avistamos uma senhora com o vestido preso na calcinha, assim que passamos avisei ela, que ficou muito grata . Mesmo com vergonha de falar a Isa achou legal minha atitude. Estou mostrando para ela com a minha atitude que as pessoas podem ser cordiais umas com as outras.
         Eu tenho mania de escrever bilhetes para o meu marido, a minha enteada nem sabia escrever e já “escrevia” bilhetinhos.
         Nós servimos de exemplo para nossos enteados com nossa atitudes, com as regras que colocamos em nossa casa, com a comida que servimos para eles, com a foram como tratamos o pai deles, com a forma como tratamos os outros.
         Assim como pais nós somos exemplo para os filhos de nosso maridos, nós também fazemos parte dessas referencias que a criança está construindo, também somos modelos.
         Eu sou com a minha enteada o que eu gostaria que ela fosse quando ela se tornar adulta, gentil, educada, paciente, amorosa e compreensiva.


Jean Piaget



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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Indo pra casa do papai


Esse é o primeiro post sugerido por uma leitora do Blog, a mãe da minha enteada. :-)
Achei bem legal essa sugestão, pois já passamos por várias idas e vindas desde que a Isa era pequena.
No nosso caso, como a Isa leva e traz as coisas dela, constantemente temos que fazer um “bate-bola” sobre o que está onde. Uma coisa boa na relação que construímos é que as malas da Isa sempre são feitas com o seu bem estar em mente, com os brinquedos que ela quer brincar, as roupas que ela quer usar, tudo no esqueminha dela, e todos nós respeitamos isso. Às vezes um esquece de mandar uma coisa aqui, outra acolá, mas isso faz parte, não é um problema e não acontece sempre.  
Acho que o momento de ir para a casa do pai muitas vezes pode ser chato, a criança pode ficar dividida entre o que vai deixar de fazer com a mãe e o que a casa do pai vai proporcionar. Acredito que quanto mais respeitosa para a criança for essa transição, melhor, seja com a periodicidade que for. Deixar eles levarem o brinquedo novo, o pijama preferido, o DVD do desenho que mais gosta de assistir, isso ajuda eles a se sentirem mais seguros.
Eu entendo que muitas vezes esse momento é bem difícil para as mães, que muitas vezes ficam inseguras ou com ciúmes e por conta disso dão uma pisadinha na bola com os pequenos.
Já escutei cada aburso de amigas e de conhecidas que pelo amor de Deus, coisas como trocar a roupa das crianças e mandar camisetas sujas só para provocar o pai, mandar todos os brinquedos miudinhos só pra eles espalharem pela casa dar trabalho para guardar (e nem era o brinquedo que a criança gostava), mandar a criança voltar com a roupa que usou lavada, e por ai vai...
Numa boa, esse tipo de atitude pode sim irritar ex-maridos e madrastas, mas em primeiro lugar é um desrespeito com a criança, antes de atingir qualquer pessoa a criança será a primeira prejudicada.
Esse post de hoje é para refletir sobre como será para eles esse momento, sobre muitas vezes ter que segurar a nossa onda para que as relações possam crescer com maturidade, e sobre incentivar a uma convivência saudades onde quer que os pequenos estejam.
Beijo grande, boa semana e até semana que vem.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Não é a mamãe


Recentemente, quatro pessoas me contaram sobre as recomendações que davam para os filhos quando eles iam para passar o final de semana na casa do pai. Me chamou a atenção elas falarem que na casa do papai, a “mamãe” é a fulana (namorada/esposa do pai).

Eu acredito que mãe e pai são insubstituíveis, mesmo que essa criança tenha uma excelente boadrasta ou padrasto, que são totalmente presentes e amam incondicionalmente essas crianças, eles nunca serão a mãe (ou pai) de alguém que não geraram. Principalmente se a mãe for viva e presente e se a casa principal da criança for a dela, falar isso para as crianças é deixar elas mais inseguras e confusas.

Na minha opinião o ideal é ensinar que na casa do papai, é para respeitar a “fulana” porque ela é o adulto responsável quando o papai não estiver, é ela que ditas as regras da casa e precisa ser respeitada, nunca falar que "lá ela é a mamãe".

Acho super bacana essas mães terem a iniciativa de orientar seus filhos a respeitar a madrasta e sua autoridade, mas, eu acho que usar essa expressão "terceiriza" um papel para o qual não há substituta, tumultuando assim o coração das crianças.