segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Não é a mamãe


Recentemente, quatro pessoas me contaram sobre as recomendações que davam para os filhos quando eles iam para passar o final de semana na casa do pai. Me chamou a atenção elas falarem que na casa do papai, a “mamãe” é a fulana (namorada/esposa do pai).

Eu acredito que mãe e pai são insubstituíveis, mesmo que essa criança tenha uma excelente boadrasta ou padrasto, que são totalmente presentes e amam incondicionalmente essas crianças, eles nunca serão a mãe (ou pai) de alguém que não geraram. Principalmente se a mãe for viva e presente e se a casa principal da criança for a dela, falar isso para as crianças é deixar elas mais inseguras e confusas.

Na minha opinião o ideal é ensinar que na casa do papai, é para respeitar a “fulana” porque ela é o adulto responsável quando o papai não estiver, é ela que ditas as regras da casa e precisa ser respeitada, nunca falar que "lá ela é a mamãe".

Acho super bacana essas mães terem a iniciativa de orientar seus filhos a respeitar a madrasta e sua autoridade, mas, eu acho que usar essa expressão "terceiriza" um papel para o qual não há substituta, tumultuando assim o coração das crianças.

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