segunda-feira, 28 de julho de 2014

Sete dicas que toda Madrasta deveria fazer.


Pessoal eu não consegui postar semana passada porque eu fiz uma viagem internacional, ingenuamente achei que iria conseguir editar alguns posts durante a viagem, mas não deu tempo. A partir dessa semana estaremos de volta com força total!

Sete dicas:


1) Ser afetiva.
Se logo que conhecer seu enteado você tiver a cabeça aberta, o coração tranqüilo e assumir uma postura afetiva, pronta pra recebê-lo como filho do seu amado e não como um estorvo, mas como uma criança que vem com suas dores e inseguranças, se a partir daí sua postura for afetiva e sincera (as crianças sabem quando não somos sinceros) você já tem um caminho todo iluminado para percorrer no sentido de conquistar o amor e o respeito do seu enteado.
O afeto ajuda os pequenos a vencerem seus medos e suas resistências. O afeto neutraliza a agressividade e a insegurança. Mesmo que num primeiro momento pareça não estar dando certo, insista no afeto. Mais cedo ou mais tarde suas conseqüências aparecerão e elas sempre serão positivas. Fale e demonstre seu amor.

2) Respeitar o tempo de aceitação do enteado.
Muitas vezes no processo de separação as crianças vivem momentos muito difíceis para elas, sendo difícil entender e aceitar a separação dos pais. Quando o pai chega com uma companheira é quando essa criança tem certeza que a esperança de que os pais voltem não vai acontecer. É como se o sonho chegasse ao fim. Temos que pensar que ela tem o luto dos final do casamento dos pais para “digerir” antes de ter que pensar em nossa participação na sua vida.
Elas sempre vão precisar de tempo para saber se somos sinceras, se gostamos do pai delas de verdade, “se seremos gente fina”.

3) Na hora de impor regras, levar em consideração os sentimentos, necessidades e desejos do seu enteado.
Quando eles chegam em nossas vidas é lógico que num primeiro momento é um reboliço, e isso gera em nós a necessidade de organizar regras de convivência para organizar os sentimentos. É importante nesse momento ter um olhar claro e generoso para os sentimentos, ansiedades, necessidades e desejos dos nosso enteados. É importante ele saber que ele foi levado em consideração na hora de definir regras.

4) Mostrar interesse em suas atividades.
Mostre interesse pelos interesses dele, sua banda favorita, esportes favoritos, tipos de filme, etc. Expresse seu orgulho quando ele for bem sucedido em algum esporte ou atividade artística.

5) Ser discreta quando houver discussões entre pais e filhos.
Quando seu marido e seu enteado estiverem discutindo alguma coisa respeite esse momento deles, não interfira e nem tome partido nesse momento. Abra espaço para eles resolverem sozinhos. Os enteados se sentem extremamente invadidos quando interferimos nesse momento.

6) Criar um ambiente acolhedor, amoroso e não ficar disputando espaço com o enteado em dias de visitas.
Receba seu enteado da melhor forma possível, mostrando para ele que ele é bem recebido e que a casa é dele também. Monte o espaço dele dentro da casa (se possível um quarto para ele(s)). Nunca fique disputando a atenção do seu marido em dias de visita, deixem eles viverem esse momento da melhor forma, participe das atividades junto, mas sem disputar atenção. Quando entramos nessa disputa é chato para todos, principalmente nosso marido.

7) Ser aberta ao diálogo .
Esteja sempre disposta a conversar e escutar o que seu enteado tem a dizer. Diga a ele seus pontos de vista.
Um diálogo aberto é sempre o melhor caminho para as relações!


Beijo e até semana que vem.


OBS: Me mandem sugestões de pauta, sobre qual assunto vocês gostariam de ver por aqui.

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terça-feira, 15 de julho de 2014

Oito erros que uma Madrasta nunca deve cometer.

1. Falar mal da mãe do enteado.
Não devemos falar mal da mãe de nossos enteados porque isso machuca eles. A maioria das pessoas não gosta de ouvir falar mal da sua mãe ou do seu pai, e principalmente vindo da madrasta. Nós madrastas entramos na vida desses enteados sem ser escolhida por eles e ofender a mãe deles, por mais que achemos que ela mereça, é uma atitude violenta para uma criança.

2. Aceitar a provocação das mães que usam a criança para atingir a mulher atual.
Algumas mães usam seus filhos para provocar as madrastas. Por mais raiva que você sinta nunca desconte nas crianças, elas estão sendo usadas e não é nada legal ver seus sentimentos num jogo de ping-pong entre mãe e madrasta.
Não entrar em conflito neutraliza a atitude negativa da mãe.

3. Tentar ser melhor que a mãe das crianças .
Se comparar com a mãe e tentar ficar enaltecendo que é melhor que ela coloca as crianças em uma situação embaraçosa. Esse tipo de atitude pode acarretar uma reação de afastamento por parte do enteado.
É um sinal nítido de insegurança por parte da madrasta.
Você tem seu espaço e não precisa se comparar com a mãe do enteado (nem com a ex mulher do seu marido). Confie no seu taco e faça seu melhor pelo seu enteado por prazer de fazer o bem e deixe pra lá essa bobagem de ficar se comparando.

4. Manter uma rotina à parte nos finais de semana que estiver com a criança.
Quando você escolhe não participar da rotina da relação entre seu marido e seu enteado deixa de construir uma parte importante dessa relação: a intimidade que uma família precisa ter. E ela só vem através do convívio. Esse tipo de atitude também é decepcionante para seu marido e negativa para seu enteado.

5. Medir forças com o enteado.
Muitas vezes é bem difícil não medir forçar com os enteados, principalmente na adolescência onde eles estão com os sentimentos a flor da pele e tendem a desafiar a tudo e a todos. Nessa hora é fundamental ter maturidade e entender que cada um tem seu espaço, e na adolescência espaço é assunto sério. Em momentos de crise coloque o pai como intermediador.
Quando o enteado desafia a madrasta a pessoa mais conveniente para intervir é o pai.

6. Exigir ser amada pela criança.
Amor não se exige, se conquista. Cuidado para não cair na armadilha de querer ser a “segunda mãe”, isso não existe, como já falei no post “Não é a mamãe”. A madrasta não é e nunca será mãe de seus enteados, e querer ocupar esse lugar só vai trazer frustração.


7. Impor novas regras e não respeitar o espaço dos pais.
Temos que estar atentas de que a maioria das decisões com relação ao enteado na nossa casa tem que ser comunicada ao enteado pelo pai. Não adianta chegar impondo a uma criança para que saia do vídeo game depois de jogar por 2 horas se o pai deixou ela continuar. Nesse caso, quando impor regras for um assunto importante, é melhor que se for decidida entre pai e mãe (do enteado) ou você e seu marido. Quando for tomada entre vocês, ele comunica a decisão tomada para o filho.

8. Sentir ciúmes da relação que a criança tem com os pais
A relação entre filhos e pais é única, não adianta ficar comparando e sofrer querendo que o enteado sinta por você o mesmo sentimento que pela mãe e pai, porque você ama ele como se fosse seu filho. Se você ama ele como um filho, ame porque ele te cativou e não espere e nem exija dele que a reciprocidade seja exatamente igual, cada um tem a sua forma e seu jeito de amar. Amor de madrasta e enteado é diferente de amor de pai e mãe!
Você pode (e deve) construir seu espaço, receber muito amor e respeito e ter uma relação harmônica com seu enteado, mas, igual a mãe e pai nunca será!

Beijo e até semana que vem.


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segunda-feira, 7 de julho de 2014

Animais de estimação



Esses dias escutei da minha mãe um caso curioso e resolvi fazer esse post.
A vizinha que mora embaixo do apartamento da minha mãe tem dois filhos e seus filhos um cachorro. No final de semana as crianças foram para a casa do pai e a mãe não dormiu em casa de sábado para domingo, o cachorro chorou a noite inteira incomodando vários vizinhos. Quando o pai chegou para devolver os filhos, os vizinhos abordaram ele reclamando do cachorro e falando que era para eles levarem o cachorro junto quando fossem para a casa do pai. O coitado do pai  que nem mora no prédio, foi cordial e ficou de tentar encontrar uma solução junto aos filhos.
Quando decidimos ter o Aslam (nosso boder collie) foi um processo que durou um ano entre pesquisar que raça teríamos, adaptar a casa para ele, nos organizar para recebê-lo (qual a época do ano que estaríamos com tempo mais disponível para essa adaptação) e saber como adestrar. Nem eu nem meu marido tivemos cachorro antes e precisávamos fazer isso com consciência e responsabilidade.
Quando decidimos tudo sobre o cachorro conversamos com a mãe da minha enteada e desde o início ficou decidido que ele não iria para o apartamento dela. A minha enteada sabia que ele ficaria aqui na nossa casa. Ele chegou aqui um dia antes do aniversário dela e a dinâmica da casa mudou bastante. Toda essa mudança foi super positiva para o comportamento dela. Ela ficou mais calma, participativa, generosa, ela viu o pai sendo severo para corrigir o Aslam pequenininho (um lado que até então ela nunca tinha visto) entre outras novidades que a chegada de um cachorro trás . A vinda do nosso cachorro para nossas vidas foi notoriamente positiva para todos nós.
Num determinado momento minha enteada quis ter um animal de estimação na casa da mãe, e por um tempinho elas tiveram um aquário pequeno com peixinhos.
Particularmente acho muito positivo as crianças terem animais de estimação, mas, entendo que cabe aos adultos conduzir esse assunto com responsabilidade, conversar, determinar os limites, obrigações e a rotina desse animal. É importante mostrar para as crianças desde o primeiro momento que nós somos responsáveis pela vida desse animal, uma vez que colocamos ele na nossa vida.
Na hora de decidir sobre incluir um animal de estimação na vida do seu enteado acho bacana ponderar qual casa será principal, a relação do pai e da mãe com o animal escolhido e que tipo de responsabilidade o enteado terá com relação a ele .
Beijo e até sema que vem.


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