Do latim exspectare, a
palavra expectativa
também é utilizada para designar a condição de alguém que tem esperança em algo
que foi baseado em promessas ou visibilidade de se tornar realidade.
O sentimento de expectativa só pode existir na ausência
da realidade, ou seja, quando o objeto que motiva a expectativa ainda não se
tornou viável e real, sendo apenas uma condição presente no desejo de posse do
indivíduo, por exemplo.
Outra característica necessária para que possa
existir a expectativa é a previsão, informação ou condição que sustente esta
esperança, caso contrário a chamada "expectativa" não passaria de uma
"ilusão" ou utopia.
(o texto acima foi extraído do site
http://www.significados.com.br/expectativa/ )
Esse
post propõe uma reflexão sobre como lidar com nossas expectativas diante da
nossa realidade.
Somo
humanos , falhos e muitas vezes é difícil separar nossas expectativas de nossa
realidade.
Essa
semana uma amiga viveu uma grande decepção e escutando seu relato resolvi
escrever sobre esse tema.
Vou
chamar minha amiga de “Maria”, seu marido de “José” para preservá-los.
Maria
(38 anos), mora com José (50 anos) há 06 anos e se tornou madrasta de uma linda
enteada de 08 anos. José não queria casar no papel novamente e ainda assim a
Maria sempre achou que com o tempo ele mudaria de idéia.
Maria,
como a maioria das mulheres, queria ser mãe e José não queria mais filhos e
sempre deixou isso muito claro, essa diferença de desejos sempre foi conhecida
por amigos e parentes, porém Maria nunca desistiu de seu sonho e confiante
tentou fazer com que José mudasse de idéia.
A
relação entre ela e a enteada sempre foi de muito respeito, afeto e ternura, em
contra partida, não mantinha nenhum contato com a mãe da enteada, ambas nunca
se esforçaram para se falar, embora a enteada passasse praticamente todos os
finais de semana e feriados com o
pai (e com a madrasta).
Essa
semana José, que vive sua crise dos 50, decidiu e fez uma vasectomia.
Maria
se viu com a realidade nua e crua em sua frente, não poderá realizar seu sonho
com José. A realidade confrontou a expectativa, e isso gerou uma grande frustração
em seu coração.
Ela
me procurou para conversar porque estava muito angustiada ao ver que estava
ficando com raiva da enteada, já que sempre acreditou que a enteada seria a irmã
de seu filho. O sonho de ter um filho foi realizado por José e não por ela.
Conversamos e ela acalmou seu coração, percebeu que embora tivesse criado
muitas expectativas a realidade era muito diferente. Seu amor
pela enteada existe, afinal é uma criança encantadora e que a relação delas
pode ser “validada” no amor.
Essa família ainda tem um longo
caminho para gerenciar essa crise. Estou torcendo por eles.
As
vezes a nossa expectativa se torna tão grande que cobre completamente a
realidade, muitas vezes na relação de um segundo casamento ou um relacionamento
com alguém que tenha filhos nós criamos expectativas que não estão em harmonia
com os sentimentos de nossos companheiros. Nesse tipo de relacionamento escutar,
enxergar e perceber o outro como ele realmente é pode ser a grande chave do
sucesso.
Beijo
e até o próximo post.
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